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Na noite de quinta-feira, 12 de dezembro, a Polícia Militar prendeu três suspeitos armados após um assalto a uma residência no bairro Cidade Nova, em Santana do Paraíso. A ação rápida contou com o apoio de várias guarnições policiais, resultando na prisão dos autores e apreensão de armas utilizadas no crime.

Segundo a polícia, a vítima, uma mulher de 42 anos, foi abordada ao chegar em sua residência. Três indivíduos armados a renderam na garagem, apontando armas e exigindo dinheiro e armas, alegando que sabiam que o marido dela, um colecionador e atirador desportivo (CAC), possuía armas na casa. Durante a ação, os autores roubaram um cordão de ouro, uma aliança e um celular, realizando ainda uma transferência bancária via PIX no valor de R$ 500,00.

Com a chegada das equipes policiais, um dos suspeitos tentou fugir ao abrir o portão da garagem, mas foi contido. Os outros dois autores, que mantinham a vítima sob custódia, foram presos na entrada da residência. Com eles, foram apreendidas uma submetralhadora artesanal calibre .380 e um revólver calibre .38.

As câmeras de monitoramento mostraram que os autores, de 19 anos,  chegaram ao local em um veículo Fiat Siena prata, com placa clonada. O sistema policial identificou que o veículo havia sido roubado em Belo Horizonte no dia 29 de julho deste ano. O carro foi apreendido e removido ao pátio credenciado.

Durante a abordagem, um dos autores admitiu que o roubo foi planejado com base em informações repassadas por um indivíduo conhecido como “General”, residente em Belo Horizonte. O mesmo autor revelou que o grupo havia chegado à cidade de Ipatinga no dia do crime, utilizando o veículo previamente deixado próximo à rodoviária para facilitar a fuga.

O marido da vítima confirmou à polícia que possui armas registradas, apresentando a documentação das mesmas, que incluem pistolas, carabinas e revólveres. Todas estavam devidamente armazenadas e não foram levadas durante a ação criminosa.

Os suspeitos foram encaminhados à delegacia, e um deles recebeu atendimento médico devido a dores no ombro. O caso segue sob investigação da Polícia Civil, que apura a participação de outros envolvidos e a origem das informações utilizadas pelos criminosos.

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