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O prefeito de Viçosa Raimundo Nonato Cardoso convocou uma reunião, na tarde desta sexta-feira, 1º de setembro, a fim de encontrar uma saída para a grave crise financeira que atravessam os dois hospitais de Viçosa.

De acordo com o secretário municipal de Saúde, Rainério Fontes, todas as obrigações financeiras que cabem ao município estão, religiosamente, em dia, com os repasses de verbas federal, estadual e municipal, às duas instituições, sendo feitos como manda o protocolo.

A questão do fechamento de um dos Centros de Tratamento Intensivo do Hospital São João Batista também foi debatida uma vez que o motivo é, estritamente, de ordem interna daquela instituição.

Sobre o anúncio da suspensão do atendimento no Setor de Urgência e Emergência do Hospital São Sebastião, por falta de médicos plantonistas, neste fim de semana, ficou decidido que a Unidade Básica de Saúde Central, que funciona na antiga Policlínica, na rua José da Cruz Reis, vai funcionar, neste sábado, 02, e domingo, 03, das 07 às 22 horas, em sistema de plantão, para atendimento de casos leves de saúde. A medida visa garantir o acesso contínuo à assistência médica em meio à situação enfrentada pelo sistema de saúde da cidade.

Ao final do encontro foi constituído um Comitê de Urgência que deverá elaborar um plano de ação de contingência que vai apontar, de maneira clara e sucinta, as ações e também as responsabilidades para o enfrentamento da grave situação dos dois hospitais.

Juntos com o prefeito e o secretário municipal de Saúde, participaram da reunião o procurador do município, Adriano de Castro Antônio; o secretário de governo, Reinaldo Lopes de Souza Leite; o médico regulador do município, Flavio Henrique Tannure Cassemiro; o chefe do Departamento de Controle e Regulação, José Ailton da Rocha Filho; um representante do Ministério Público e da Universidade Federal de Viçosa; os diretores administrativos dos hospitais São Sebastião e São João Batista; representantes da Câmara Municipal; do Conselho Municipal de Saúde; dos Planos de Saúde; dos médicos e dos assessores dos deputados Roberto Andrade e Coronel Henrique (estaduais) e Rodrigo de Castro (Federal).

 

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