Na noite desta sexta-feira (27), um trágico incidente abalou a cidade de Amparo da Serra, situada na Zona da Mata mineira, quando um homem de 54 anos, identificado como Antônio Cláudio de Souza Bellico, foi vítima de tiros, com o principal suspeito do crime sendo um policial militar.
Testemunhas relataram que vítima e autor iniciaram uma discussão e partiram para agressão. Antônio foi alvejado pelos disparos efetuados pelo militar. Ele foi imediatamente socorrido e encaminhado para um hospital na cidade vizinha de Ponte Nova, porém, infelizmente, já chegou à unidade de saúde sem vida.
Antônio Cláudio, de 54 anos, era conhecido na comunidade por trabalhar em uma plataforma de petróleo e também por ser o presidente do América de Amparo do Serra, um time de futebol com uma história de mais de noventa anos, fundado em 1932.
O suspeito do crime é um soldado de 36 anos, que foi detido pelas autoridades e conduzido para uma delegacia da Polícia Civil. As investigações estão em andamento para esclarecer as circunstâncias desse trágico evento.
A cidade de Amparo da Serra está consternada com a perda de Antônio Cláudio de Souza Bellico e aguarda respostas sobre esse caso chocante que envolve um policial militar. Mais informações serão divulgadas à medida que a investigação prossiga.
NOTA OFICIAL DA PMMG:
A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), por meio da 12ª Região de Polícia Militar, informa que foi acionada, na noite de sexta-feira (27/10), para atendimento de uma ocorrência em Amparo da Serra/MG.
No local, os militares apuraram que um policial militar, a paisana e em horário de folga, teria discutido com a vítima, um homem de 54 anos, em um bar no centro da cidade. Após a discussão, os envolvidos entraram em luta corporal, quando o militar efetuou três disparos contra a vítima, que foi levada para a Unidade Básica de Saúde do município, mas não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.
O militar foi preso em flagrante pela guarnição que atendeu a ocorrência e conduzido à Delegacia de Polícia Civil, por ser crime comum e não militar. Posteriormente, o policial militar será encaminhado à uma unidade da PMMG onde ficará a disposição da Justiça. A Corregedoria acompanha o caso.
Fonte: PMMG