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No dia 8 de setembro de 2024, uma criança de 10 anos foi encontrada morta em uma represa localizada no povoado de Taquaraçu, zona rural do município de Piranga. O corpo foi localizado pela mãe da vítima, após um dia de intensas buscas pela família e vizinhos. A menina havia desaparecido no dia anterior, quando saiu de casa para comprar balas em um estabelecimento próximo, mas não retornou.

Ao ouvir o latido do cachorro da família próximo à represa, a mãe se dirigiu ao local e encontrou os chinelos e o dinheiro da criança caídos na margem, além de seu corpo dentro da água. A Polícia Militar foi acionada e constatou que a vítima já estava sem vida. Uma equipe da perícia técnica compareceu ao local e não encontrou sinais visíveis de violência ou abuso no corpo da criança.

Este não é o primeiro episódio envolvendo a menor. Em julho de 2024, a criança havia sido levada a um hospital da cidade para tratar de ferimentos nos membros inferiores. Durante a consulta médica, a vítima mencionou que também sofria com lesões na região genital e afirmou ter sido tocada por duas pessoas. A mãe, no entanto, interrompeu a consulta e negou o relato da filha, afirmando que a menina, diagnosticada com espectro autista, costumava mentir. Na ocasião, o Conselho Tutelar foi acionado para acompanhar o caso, mas a mãe se opôs ao contato das conselheiras com a criança.

Além desse episódio, registros anteriores apontam que a vítima já havia figurado em outras ocorrências envolvendo sua integridade física. O caso mais recente e trágico reacende a preocupação com o bem-estar da criança, que, apesar das denúncias anteriores, agora perde a vida de forma ainda inexplicável.

A Polícia Civil investiga a morte para determinar se houve negligência, violência ou outro tipo de ação criminosa. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Conselheiro Lafaiete, onde será submetido a exames mais detalhados.

As autoridades continuam as investigações para elucidar as circunstâncias da morte, que intriga os moradores da região.

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