A Petrobras informou nesta terça-feira (15) que os preços da gasolina e do diesel sofrerão reajustes a partir de amanhã. A gasolina A terá o preço médio aumentado em R$ 0,41 por litro, sendo vendida às distribuidoras por R$ 2,93, um aumento de cerca de 16%.
Já o diesel terá o preço médio elevado em R$ 0,78, chegando a R$ 3,80 por litro, o que representa um reajuste de 26%.
Detalhes do Reajuste
O preço da gasolina nas distribuidoras acumula uma redução de R$ 0,15 por litro no ano, apesar desse aumento. A composição da gasolina vendida nos postos inclui 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro, fazendo com que a parcela da Petrobras no preço ao consumidor seja de R$ 2,14 por litro.
Para o diesel, a mistura é composta por 88% de diesel A e 12% de biodiesel, resultando em uma parcela da Petrobras de R$ 3,34 por litro. No ano, o preço de venda de diesel da Petrobras para as distribuidoras acumula uma redução de R$ 0,69 por litro.
É importante observar que esses preços não refletem o valor final ao consumidor, pois ainda são acrescidos impostos e margens de lucro da distribuição e dos postos.
Nova Política de Preços
A Petrobras também esclareceu pontos sobre sua nova política de preços. Segundo a companhia, essa política incorpora condições que refletem as melhores práticas de refino e logística.
A empresa ressaltou que o novo modelo permitiu a redução dos preços inicialmente e a estabilização nos últimos períodos, apesar da volatilidade do mercado internacional.
O ajuste nos preços, de acordo com a Petrobras, é necessário para alcançar o reequilíbrio com o mercado e os valores marginais para a companhia. A nova política também visa evitar o repasse aos consumidores da volatilidade internacional e da taxa de câmbio.
Impacto no Mercado
O anúncio do reajuste vem em um momento de consolidação dos preços do petróleo em outro patamar e reflete a busca contínua da Petrobras pelo alinhamento com as condições globais de mercado.
O reajuste é visto como uma medida necessária dentro dos parâmetros da estratégia comercial da empresa, mas ainda assim, é um indicativo importante para o setor energético do país e para os consumidores, que deverão sentir os efeitos nas bombas nos próximos dias.