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Nesta manhã de 21 de setembro, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) iniciou a segunda fase da Operação Ressonância com o objetivo de investigar desvios de dinheiro público em detrimento do Hospital São João Batista, localizado em Viçosa.

A operação está em andamento, com mandados de busca e apreensão sendo cumpridos nos setores contábeis da fundação, uma entidade privada sem fins lucrativos que mantém convênio com o Sistema Único de Saúde (SUS). Mais informações serão divulgadas ao longo do dia.

A ação, coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) Regional da Zona da Mata, em conjunto com a 1ª Promotoria de Justiça de Viçosa e as Polícias Civil e Militar de Minas Gerais, conta com a participação de promotores de Justiça, servidores do MPMG, policiais civis da Delegacia Regional de Viçosa, além de policiais militares e civis atuantes no GCOC da 4ª região.

O promotor de Justiça Breno Costa da Silva Coelho, coordenador do Gaeco Zona da Mata, afirmou que há evidências da participação de funcionários, incluindo ex-funcionários do hospital, nos desvios investigados. Isso inclui a manipulação do sistema de controle financeiro e contábil da fundação.

Em 2019, o Hospital São João Batista também foi vítima de desvios de recursos públicos, totalizando R$ 729.365,10. Na época, uma servidora do hospital foi denunciada pelo MPMG por 114 crimes de peculato, com pena prevista de dois a 12 anos de prisão, além da restituição do valor desviado e o pagamento de R$ 500 mil por danos morais coletivos.

Foto: Divulgação/MPMG

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