Compatilhe esta publicação: Twitter Facebook Google+

Em uma ação decisiva contra a corrupção, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), juntamente com as Polícias Civil e Militar, lançou nesta terça-feira, 20 de março, a segunda fase da operação Marcos 4:22 em Ervália, Zona da Mata de Minas Gerais. A operação visa desmantelar um esquema de associação criminosa, peculato, fraude à licitação e falsidade ideológica que prejudicou o município.

Nove mandados de busca e apreensão foram expedidos, mirando o prefeito, um secretário municipal e vários empresários. A iniciativa é liderada pela Procuradoria de Justiça Especializada e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) da Zona da Mata, com suporte do CAO-PP e do Deoesp.

Investigações apontam para a formação de uma empresa como fachada para benefício pessoal através de contratos municipais, envolvendo fraudes em licitações e contratos, subcontratações irregulares, e desvio de recursos públicos, com envolvimento direto de autoridades municipais.

A investigação iniciou em 14 de setembro de 2021, quando a primeira fase da operação resultou na prisão temporária de um vereador e um empresário, além da apreensão de veículos, dispositivos eletrônicos e documentos relacionados às licitações municipais.

Medidas cautelares foram aplicadas, incluindo a proibição dos envolvidos de acessarem instalações do governo municipal e a suspensão de suas funções públicas e capacidade de contratar com o poder público. Até agora, três indivíduos foram denunciados por múltiplos crimes, refletindo o comprometimento do sistema judiciário na luta contra a corrupção e a má administração em Ervália.

A ação, deflagrada pela Procuradoria de Justiça Especializada em Ações de Competência Originária e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) da Zona da Mata, também contou com o apoio do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Público (CAO-PP) e do Departamento Estadual de Operações Especiais (Deoesp) da Polícia Civil. Participam da operação uma procuradora de Justiça, quatro promotores de Justiça, quatro delegados de polícia e aproximadamente 50 policiais civis e agentes do GCOC.
Comentários