Um funcionário da barreira sanitária que fica na localidade de Sem Peixe, zona rural de São Miguel do Anta, acionou a Polícia Militar e relatou que por volta das 15 horas de segunda-feira, 6 abordou um automóvel Citroen/C3 branco, com tarjeta de Cachoeira de Itapemirim (ES), que era conduzido por uma médica de 43 anos e por isso possuía livre acesso as barreiras.
O fiscal da barreira disse aos policiais que suspeitou que no porta malas do automóvel da médica havia uma pessoa escondida e determinou que a motorista abrisse o compartimento do veículo. Ela se recusou e iniciaram um um bate-boca.
Com a ajuda de outros seguranças da barreira a fiscal conseguiu abrir o porta-malas do carro e lá de dentro saiu uma mulher de 37 anos. A fiscal disse ainda que ao sair do porta-malas a mulher tomou dela o aparelho celular e o arremessou longe, em seguida lhe agrediu no rosto com um tapa e para conter a mulher os seguranças avançaram contra ela e a imobilizaram. Um dos seguranças teve que ser atendido no posto médico local.
Questionada pela polícia, a mulher que estava no porta-malas , disse aos policiais que foi até São Miguel do Anta realizar a higienização da piscina de um cliente, pois trabalha numa empresa localizada na Castelo Branco em Viçosa, e que presta esse tipo de serviço. Segundo a passageira, ela já havia passado pela barreira horas antes escondida também escondida no porta-malas do veículo e quando retornava acabou sendo parada pelos fiscais.
A passageira disse ainda que de dentro do porta-malas ouviu um bate-boca, e pouco tempo depois o compartimento abriu e ela foi imobilizada pelos seguranças da barreira e que a fiscal chegou com um celular filmando e ela bateu com a mão no celular.
A médica, condutora do automóvel onde a mulher estava escondida disse aos policiais que conduzia o seu veículo quando foi abordada pelo fiscal. Disse ainda que ao ser barrada tentou voltar com o seu veículo ao ser determinado que ela abrisse o porta-malas, mas os fiscais se posicionaram à frente e outro à retaguarda, impedindo o veículo de sair do local. A médica relatou ainda que seu veículo teve um amassamento na parte traseira.
As duas foram acusadas foram detidas e lavadas para a delegacia de polícia civil, a médica assinou um TCO e foi liberada, já a passageira deverá responder por lesão corporal, dano, agressão e infringir determinação do poder público destinada a impedir a introdução ou propagação de doenças contagiosas, ela foi liberada após o pagamento de fiança. A médica em questão trabalha e mora em Manhumirim.
Um vídeo que circula pelas redes sociais, mostra parte da confusão.