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Em uma reviravolta que tem preocupado a população de Viçosa e região, o CTI-1 (Centro de Terapia Intensiva 1) do Hospital São João Batista de Viçosa, (HSJB) enfrenta uma grave crise. Nas últimas semanas, uma série de eventos culminou na demissão em massa da equipe médica do CTI-1, deixando o setor esvaziado e incapaz de receber novos pacientes.

A principal razão por trás dessa situação dramática é o atraso crônico nos pagamentos dos profissionais de saúde. Os médicos que atuam no CTI-1 relatam estar sem receber seus salários há sete meses, enquanto o coordenador do setor está há 10 meses sem qualquer pagamento.

A situação se agravou ao longo do tempo, com as promessas de regularização dos pagamentos não se cumprindo, levando à crescente insatisfação da equipe médica. Diante dessa realidade, os médicos optaram por tomar uma medida extrema: a demissão coletiva.

A demissão em massa da equipe médica teve efeitos imediatos e graves no funcionamento do CTI-1. O último paciente que estava internado teve alta recentemente, e, como resultado, não há mais pacientes sob cuidados intensivos neste setor.

Além disso, com a ausência da equipe médica, o CTI-1 não tem a capacidade de admitir novos pacientes, o que cria uma situação de risco para aqueles que necessitam de cuidados intensivos em Viçosa e região.

É importante destacar que a demissão em massa da equipe médica do CTI-1 não foi uma decisão repentina. Um ofício assinado pela coordenação do CTI-1 e enviado à Associação Médica Viçosense em 31 de agosto anunciou a demissão coletiva. O documento estipulava um prazo de 15 dias para que os médicos continuassem trabalhando normalmente, inclusive admitindo novos pacientes, caso necessário. No entanto, esse prazo expirou em 15 de setembro.

A Associação Médica Viçosense e outras autoridades da saúde municipais, regionais e estaduais foram informadas com antecedência sobre essa crise que culminou no esvaziamento do CTI-1 do HSJB. Agora, é fundamental que todas as partes envolvidas trabalhem em conjunto para resolver essa situação urgentemente.

Enquanto isso, a comunidade de Viçosa e região aguarda com apreensão uma solução que permita a retomada das atividades do CTI-1 e o atendimento adequado aos pacientes que necessitam de cuidados intensivos. A crise no sistema de saúde é um problema que afeta diretamente a população, e medidas efetivas são necessárias para evitar danos maiores.

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