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Em uma operação realizada nesta quarta-feira, agentes do Segurança Presente detiveram Elicarla Maria Alves, 42 anos, apontada como peça-chave em um esquema de tráfico de crianças destinadas à adoção ilegal. As investigações revelaram que um bebê de apenas um mês foi vendido a um casal em Minas Gerais, trazendo à tona uma intricada rede de crimes que envolviam tanto família

Segundo os registros judiciais, Vitória Aparecida Alvares, filha de Elicarla, teria dopado um casal em situação de vulnerabilidade social, levando consigo o filho recém-nascido deles para Minas Gerais. As informações indicam que, no passado mês de abril, Vitória já havia sido condenada a seis anos de prisão pelo crime.

Conforme detalhado na sentença que culminou na condenação de Vitória, Elicarla aproximou-se do casal em questão por meio de um projeto social destinado à população em situação de rua. Quando o casal teve o filho, Elicarla teria facilitado a acomodação deles em Nova Campina, em Duque de Caxias, sob a promessa de emprego e estadia.

No entanto, após passar a noite em um hotel no Rio, as coisas tomaram um rumo sinistro. Durante uma visita a um culto da Igreja Batista, Vitória teria se oferecido para cuidar da criança, enquanto Elicarla alegava problemas com seu celular. Mais tarde, o casal foi sedado após consumir um suco oferecido por Vitória.

De acordo com as alegações, após serem dopados, Vitória teria se aproveitado da situação para levar o bebê, tomando também todos os seus documentos.

Quando o casal acordou no dia seguinte e percebeu o desaparecimento da criança, iniciou-se uma busca desesperada. Mesmo com o registro da ocorrência policial, acredita-se que o casal, dada sua vulnerabilidade social, não seria considerado uma ameaça. No entanto, após intensas buscas, Vitória foi encontrada em Viçosa, Minas Gerais.

Com a ajuda de familiares, o casal viajou para Minas Gerais e conseguiu recuperar o bebê, retornando ao Rio de Janeiro.

Vitória foi, então, condenada por subtrair a criança, com o propósito de colocá-la em um lar substituto, recebendo uma sentença de seis anos.

No desfecho mais recente deste caso, Elicarla foi detida por agentes do programa Aterro Presente, na Zona Sul do Rio. A prisão ocorreu na orla da praia do Flamengo. Ela possuía um mandado de prisão pendente desde 2021 e foi conduzida à 9ª Delegacia de Polícia, localizada no Catete, para as devidas providências.

 

Prisão da Filha em Viçosa:

De acordo com a polícia, a viçosense Vitória Aparecida Alves de 19 anos venderia a criança por 35 mil em Minas Gerais e estava foragida, com mandado de prisão expedido pela justiça criminal do Rio de Janeiro
Ela foi capturada na localidade de Zubá na Zona Rural de Viçosa.
Vítoria estava sendo procurada por suposto sequestro de um bebê, ocorrido em Duque de Caxias, no domingo de Páscoa de 2021.
Na segunda-feira (16/5), investigadores da Polícia Civil de Viçosa prenderam uma jovem, de 19 anos, foragida da Justiça do Estado do Rio de Janeiro. A mulher estava sendo procurada por suposto sequestro de um bebê de 3 meses, ocorrido em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, no domingo de Páscoa, em abril, e por estar negociando a venda da criança por R$35 mil.
Na época, a suspeita teria realizado uma simulação de oferta de emprego, ludibriando os pais do bebê. Ela teria dopado o casal e sequestrado a criança. Os pais teriam acordado horas depois do encontro, percebendo o desaparecimento dela. Na ocasião, o bebê chegou a ser resgatado no estado de Minas Gerais.
Após investigações realizadas pela Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, a Justiça expediu mandando de prisão preventiva contra a investigada, que foi capturada – durante ação realizada na Zona Rural da cidade mineira – Por policiais civis da 5ª Delegacia Regional de Polícia Civil em Viçosa, unidade que integra o 4º Departamento.
Após as formalidades legais, ela foi conduzida ao sistema prisional e permanece à disposição da Justiça.
Entenda o caso que aconteceu em 2021:

A Polícia Civil do Rio investiga o caso de um bebê de três meses que foi sequestrado no domingo de Páscoa de 2021, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e levado para Minas Gerais, onde seria comprado por R$ 35 mil. A situação só não foi adiante pois o sequestro da criança começou a repercutir na região e a sequestradora resolveu interromper as negociações e devolver o menino
De acordo com a familiares, a mãe da sequestradora, suspeita de participação no crime, intermediou o retorno do menino, para a família. contou que os pais da criança foram enganados pela viçosense, com uma promessa de emprego.
A família chegou a ser levada para um hotel no centro do Rio, onde ocorreria a suposta entrevista para preenchimento de uma vaga de trabalho em um mercado. “Eles são pessoas muito humildes e recebiam ajuda de muita gente. Essas pessoas [a sequestradora e mãe dela] já acompanhavam eles, acompanharam a gravidez. Uma delas ligou na sexta-feira para o pai do bebê dizendo que conseguiu um emprego para ele.
Acreditando, ele deu o endereço e elas apareceram. Chegaram a levar os três para um hotel no Rio. Na volta, eles acabaram dopados com lanche e suco. Quando acordaram, viram que o bebê havia sumido”, disse a amiga da família.
De acordo ainda com relatos, o casal acordou horas depois e percebeu o que havia ocorrido. A família postou fotos do bebê na internet na tentativa de conseguir informações sobre o paradeiro dele e registrou o caso na delegacia.
Os pais do bebê fizeram contato com a mãe da sequestradora, que inicialmente negou ter ciência do crime. Depois, ela intermediou a devolução da criança para os pais. A família viajou com ela para Belo Horizonte o menino foi entregue na rodoviária.
Colaboração/ Polícia Civil
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