Nessa segunda-feira (26/9), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu, em Muriaé, na Zona da Mata mineira, três suspeitos, de 25, 31 e 33 anos, por participação na morte de Marcus Vinicius Vianel de 27 anos, que comercializava aparelhos celulares.
Após apurações do caso, inicialmente registrado como desaparecimento, o corpo da vítima foi localizado na zona rural de Ervália, no dia 12 do mesmo mês.
Segundo o delegado Tayrony Espíndola, diversos materiais foram apreendidos na ação, assim como um veículo, de cor branca, possivelmente utilizado para transportar o corpo da vítima até o local onde ele foi encontrado em estado avançado de decomposição, com um profundo corte na região do pescoço, que teria sido provocado, possivelmente, por um instrumento cortante.
Os três investigados foram presos nas residências deles, nos bairros São Joaquim e Planalto. Após a formalização das prisões na delegacia, eles foram encaminhados ao sistema prisional e estão à disposição da Justiça.
Dinâmica
De acordo com o delegado Tayrony Espíndola, o vendedor saiu de casa no dia 6 de setembro, feriado em Muriaé, para se encontrar com um cliente, que é um dos presos na ação deflagrada ontem.
Apurações indicaram que eles teriam atraído a vítima para uma emboscada, simulando a compra de um aparelho celular. “Depois de rendido, o rapaz teve sua conta no banco saqueada pelos criminosos, que realizaram várias transferências”, relata o delegado.
Elementos angariados no decorrer da investigação apontam para a participação direta dos três envolvidos. “Eles teriam executado o rapaz em Muriaé e levado o corpo da vítima e a motocicleta em que ela estava até a cidade de Ervália, apenas para embaraçar as investigações, visando despistar o trabalho policial”, ressalta Tayrony.
Investigações
Tayrony Espíndola explica que as apurações prosseguem e nenhuma linha de investigação pode ser descartada
“O que conseguimos levantar, até o momento, indica claramente um viés patrimonial na ação delitiva, embora a prática de homicídio não possa ser descartada. Diversos materiais foram recolhidos na ação e serão objetos de análises e perícias, para concluirmos o caso”, finaliza.
A investigação prossegue pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, unidade que integra a 4ª Delegacia Regional de Polícia Civil em Muriaé, pertencente ao 4º Departamento da PCMG.
Fotos; Rádio Muriaé