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Visando reprimir a atuação de uma organização criminosa voltada ao tráfico de drogas e à lavagem de dinheiro, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagrou a operação Castelo de Areia no município de Muriaé, na Zona da Mata mineira, em Rio das Ostras, no estado do Rio de Janeiro. Durante a ação, na última terça-feira (26/4), foram efetuadas 12 prisões e cumpridos 17 mandados de busca e apreensão.

As apurações foram realizadas pelas delegacias especializadas de Entorpecentes e Homicídios, assim como pelo setores de Inteligência da PCMG em Muriaé e do 4º Departamento de Polícia Civil em Juiz de Fora. Conforme ressalta o delegado regional em Muriaé, Alessandro Amaro, o desenvolvimento conjunto de ações entre as equipes de policiais culminou na identificação de integrantes do grupo criminoso, possibilitando a execução das medidas cautelares contra os investigados.

Os suspeitos foram presos nas cidades de Muriaé e Rio das Ostras. Segundo os delegados responsáveis pela ação, Glaydson de Souza Ferreira, Tayrony Espindola Borges e Fábio Coreia do Nascimento, durante as investigações, ficou evidenciado que a organização criminosa possuía tentáculos dentro da segurança pública e no sistema bancário, o que facilitava os esquemas ilícitos que ajudavam a financiar e a apoiar o grupo.

Entre os investigados estão um funcionário de banco, um policial militar, um ex-agente penitenciário e duas pessoas que já se encontravam no sistema prisional de Minas.

Descapitalização

No curso do trabalho investigativo, de acordo com o delegado Glaydson, foi sequestrado um imóvel (chácara) avaliado em R$ 1 milhão e apreendidos carros de luxo, no valor de R$ 340 mil. Durante a apuração, também foram apreendidos R$ 79 mil em espécie, armas, drogas, balança de precisão e outros materiais pertinentes à investigação. Na operação desta semana, houve ainda a apreensão de sete veículos.

O nome da operação, Castelo de Areia, faz alusão ao volume do patrimônio dos investigados, construído sem base lícita. A ação contou com o apoio de 50 policiais civis e da Coordenação Aerotática (CAT) da Polícia Civil de Minas Gerais.

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