Após receber denúncias de uma testemunha no último sábado (08/05), A Polícia Militar de Ponte Nova se deslocou para apurar sobre uma agressão à mulher na cidade.
A testemunha contou aos policiais que a vítima, uma mulher de 27 anos, afirma ter sido agredida pelo companheiro, na localidade Sítio Cachoeirinha onde residem, e que após o fato se deslocou cerca de três quilômetros para a casa de sua mãe com os seus dois filhos pequenos (um de dois anos e onze meses e um recém-nascido de 16 dias).
Aos policiais a vítima relatou que vive com o agressor, T.M.A. de 35 anos, há mais de quatro anos e que desde o início do relacionamento sofre agressões, tanto físicas, quanto psicológicas. Segundo ela, no sábado (08/05), realizava os afazeres domésticos, quando seu companheiro, que se encontrava no sofá sobre o efeito de bebidas, maconha e crack, a puxou pelo braço de forma violenta e a jogou no sofá tentando tirar a roupa dela. O homem ficou nu e tentou força-la a ter relações sexuais, mesmo ela tendo operado de cesárea há poucos dias. A mulher gritou e pediu que ele parasse, mas T.M.A. a agarrou o pescoço e apertou.
Segundo a vítima, o companheiro disse que ela tinha obrigação de manter relações sexuais com ele e que queria de qualquer jeito. A mulher relata que só conseguiu sair de baixo dele após arranha-lo no rosto com a unha. No entanto, o homem retornou e de posse de uma faca e colocou o objeto sobre a garganta da companheira, ameaçando matar e que só não fazia tal ato porque ela estava amamentando, mas que depois ‘’acertaria’’ com ela. Enquanto T.M.A. ameaçava a mulher, um carro passou na estrada e isso acabou inibindo a ação dele.
Imediatamente após a agressão, a vítima pegou seus filhos e se deslocou a pé em direção a casa da sua mãe, distante três quilômetros de onde mora. Ela ainda relata que seu filho de dois anos já foi agredido algumas vezes por seu companheiro.
A Polícia Militar de Ponte Nova deslocou até a residência da vítima, onde encontrou o homem embriagado, deitado no sofá. Foi dado a voz de prisão.
Segundo relato da vítima, o homem não trabalha há três meses, que ele vive consumindo bebidas, maconha e crack, que eles sobrevivem com ajudas da comunidade onde moram.
A mulher afirma que vai pedir medida protetiva e que irá representar contra o companheiro pelos crimes cometidos.