OPERAÇÃO PREÇO JUSTO TERMINA COM MAIS DE 1.700 ESTABELECIMENTOS FISCALIZADOS EM MiNAS
Com a paralisação dos caminhoneiros em todo o Brasil, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) desencadeou no Estado a Operação “Preço Justo”, que teve como objetivo garantir os direitos dos consumidores de Minas Gerais. Para tanto, cerca de 500 Policiais Civis foram empregados na fiscalização e repressão de venda com preços abusivos durante o reabastecimento de alimentos, combustíveis, gás de cozinha, entre outros produtos.
Divulgação PCMG
Coletiva de imprensa
Durante as diligências, foram encaminhados para as Delegacias de todo o Estado, inclusive para a Delegacia Móvel, que ficou instalada na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, 12 suspeitos de crimes contra a economia popular. Tal delito, constante na Lei 1521/51, tem pena prevista de seis meses a dois anos de detenção e multa.
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Já na cidade de Paracatu, ocorreu a prisão em flagrante de um suspeito de adquirir para revender combustíveis em desacordo com as normas estabelecidas na forma da lei. Neste caso, o crime é previsto na Lei 8176/91, com pena de detenção de um a cinco anos.
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Segundo o Superintendente de Investigação e Polícia Judiciária, Delegado Geral de Polícia, Dr. Carlos Capristrano, o objetivo da PCMG foi alcançado, evitar a prática de venda de produtos com preços abusivos, além da devida orientação aos comerciantes. “Conseguimos, por meio de mediações, evitar preços abusivos aos consumidores, inclusive diversos estabelecimentos abaixaram seus valores e voltaram a praticar os preços anteriores à paralisação dos caminhoneiros. Para tanto, fiscalizamos mais de 1.700 estabelecimentos no Estado e, com isto, conseguimos garantir à população seus direitos”, afirmou.
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De acordo com o Superintendente, as Delegacias estão à disposição dos cidadãos que devem denunciar qualquer irregularidade. “Nossas Delegacias, em todo o Estado, estão à disposição para denúncias de todos os tipos de crimes, inclusive os crimes contra o consumidor. Contamos com a ajuda de todos para evitarmos que a população de Minas seja prejudicada”, concluiu.
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